quinta-feira, 14 de junho de 2012

Rivotril - Cartão de crédito - Amanhã

   Rivotril embaixo da língua. Daqui a pouco fico dependente dessa m. Não, m não, querido, quase santo comprimido. Estava com uma agonia, quase desespero. Ansiedade, eu sei. Só isso ansiedade.              
  No início da tarde senti um mal estar. Dor no estomago. Náusea. Senti calor. Tirei jaqueta, blusa. Dor no braço esquerdo. Já achei que estava infartando. Como eu sou dramática. Sofro a toa. Fiquei tão nervosa. Quase que sai desvairada para uma emergência. Me controlei é claro. Dor no braço eu tenho há muito tempo. As vezes doí mais, as vezes menos. Horas e horas de pintura. Dias e dias de trabalhos manuais. Estranho que é o esquerdo. Sou destra. As vezes dói o ombro também. E a parte abaixo da axila. Má postura. Refrigerante = dor de estomago. Má alimentação, excesso de doces, cigarro = mal estar, tontura. 
   Estou com um pequeno problema no cartão de crédito. Com as cirurgias e o tempo sem trabalhar eu acabei me enrolando. Nada exorbitante mas preocupante. O banco é tão querido que propôs um acordo maravilhoso. Seis parcelas com juros em torno de seis por cento ao mês e cartão bloqueado durante esse período. Só tenho um cartão então esse acordo é inviável. Internet, telefone, é impossível viver sem um cartão de crédito. Tá, impossível não, mas mais difícil sim. Uso o cartão mais para o trabalho então não dá. E fazer outro nem pensar. Para cancelar é um inferno. Vou ter que pagar aqueles juros abusivos do rotativo. Que m.
   Mais uma pequena e desagradável conversa com a peste mal humorada para encerrar a tarde. 
   Vou dormir aqui hoje. Amanhá o dia começa cedo. Tenho tantas coisas para fazer. Amanhã tem que render. Pelo menos não está muito frio. Esta bom. 

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