quinta-feira, 18 de abril de 2013

Treinando Redação 2 - O Mercado de Capitais

 
   
      A participação de pequenos investidores, na forma de pessoas físicas em 2012 na BMF&BOVESPA, a maior bolsa de valores do Brasil e da América Latina foi de 17, 9 por cento, a menor desde 1999, enquanto que a de investidores estrangeiros foi de 40,4 por cento, a maior desde 1994, segundo dados do conceituado jornal A Folha de São Paulo.
     O retorno da fatia de pequenos investidores que saíram da bolsa, provavelmente devido a queda do índice da Bovespa em 2011 é importante mas também o é a entrada de novos investidores da chamada classe C, pessoas que ganham entre três e de dez salários mínimos mensais.
    O mercado de capitais à primeira vista, pode parecer de difícil compreensão, mas adentrando com atenção neste vasto e instigante universo verifica-se que consiste de operações claras e precisas, acessíveis a todos. O principal entrave para o acesso da classe C nas bolsas de valores é a falta de conhecimento e a falta de estímulos para adquirir novos conhecimentos.
     Os programas de educação financeira e de markenting da BMF&BOVESPA tendem a aumentar a participação dessa classe mas é necessário também medidas governamentais. A introdução da disciplina de Educação financeira no Ensino Médio nas escolas públicas e a disponibilização de cursos sobre o mercado financeiro gratuitos ou de baixo custo são boas opções para começar a mudar o panorama atual.
      As operações no mercado de capitais envolvem riscos mas isso de forma alguma deve ser empecilho para  se promover a entrada de pessoas da classe média nesse mercado pois não há desenvolvimento sem riscos. E um país só pode ser considerado desenvolvido se proporciona oportunidades iguais a todo seu povo e igualdade só se consegue através da educação, no seu sentido mais amplo.

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