A aquisição da casa própria ficou mais acessível para muitos brasileiros nos últimos anos. A partir de 2007 com a estabilidade da economia, houve queda do índice de desemprego e aumento das linhas de crédito imobiliário com taxa de juros menores o que ocasionou um forte reaquecimento do mercado imobiliário.
Segundo a associação de dirigentes de empresas do mercado imobiliário do Rio Grande do Norte (ADMI-RN) houve um aumento de mais de cem por cento na venda de imóveis novos residenciais no estado, nos últimos 6 anos. Esse crescimento é semelhante em todos os outros estados brasileiros. Embora o setor privado tenha aumentado consideravelmente seus financiamentos de imóveis residenciais, é incontestável a importância do governo federal nesse desenvolvimento imobiliário.
Os graves problemas habitacionais estão longe de serem totalmente resolvidos, mas são evidentes os esforços do governo federal para melhorar a qualidade de moradia de seu povo. Através de sua política econômica, a renda da população teve um aumento real, o que proporcionou a um grande contingente de pessoas condições financeiras para aquisição da casa própria no setor privado. Através do programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, em parceria com estados, municípios e associações sem fins lucrativos, facilitou a aquisição da casa própria para milhões de pessoas, principalmente da classe baixa. Com os programas Habitar Brasil e Urbanização de Assentamentos Precários tem tirados milhares de pessoas de moradias de risco em favelas, encostas e morros. Com o programa Serviços De Reforma Agrária dá atenção especial a assentamentos rurais.
É inquestionável a primazia teórica dos programas instituídos pelo governo, porém na prática muitas vezes, eles não funcionam corretamente. As principais causas dessa ineficácia são a corrupção de agentes públicos, a negligência e o descaso de alguns governantes para com a população mais pobre e a ma-fé de pessoas da própria população que se utilizam desses programas para obter vantagens financeiras.
Para que esses programas alcançem o objetivo a que se destinam é fundamental que toda a sociedade participe ativamente. Para que o mercado imobiliário continue em expansão, de forma justa e igualitária, é necessário que as pessoas se informem e se conscientizem que os recursos desses programas provem de seus impostos. E com essa consciência fiscalizem, denunciem irregularidades e exijam de seus governantes honestidade e competência. E no setor privado privilegiem instituições financeiras que sigam os princípios da ética, da sustentabilidade e respeitem integralmente o Código de Defesa do Consumidor.
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