quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Juliet

Parei de tomar Micronor, andava tendo uns calorões e mal estar, tonturas, náuseas  e tal. Fiquei sem tomar nada um mês e na noite de Natal, de madrugada, a queridissíma chegou violenta, com uma dor dilacerante. Pouco fluxo e muita dor. A irritação que vinha sentindo há uma semana passou. A querida provavelmente ficará até o ano que vem. Segunda comecei a tomar Juliet, também é uma micro pilula mas com outra substância. Não pretendia tomar, por alguns meses, mas foi só a dor chegar que mudei de ideia. Espero que não tenha efeitos colaterais, pelo menos, por um bom tempo. 
E a vida continua e eu ainda espero e ainda tento, de todas as formas que posso e ainda tenho esperança e fé no meu poder de mudar a minha vida.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Nada

Chorei muito ontem a noite. Eu não queria chorar, eu fiz tanta força para segurar as lágrimas, que piegas isso, segurar as lágrimas, eu não queria demonstrar que são capazes de me ferir, disfarcei, não sei se bem. Ainda são capazes de me ferir sim e muito. O que posso fazer além de engolir e ficar quieta? Regurgitar de volta algum dia? Não, eu não farei isso, nunca fiz, nunca farei. Deixar para lá, como sempre. Algumas coisas não mudarão nunca. não importa o que eu faça, nesse caso eu desisto. Aguentarei, enquanto tiver que aguentar, porque isso um dia vai acabar, eu sei que vai. Depois, danem-se, eu não vou fazer nada, mudar nada, para agrada-los. NADA,

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Sonhos e Esperança

E eu lembrei do banho de banheira ontem e do banho de manjericão e do que pensei enquanto sentia o cheiro e esfregava os ramos no corpo. E a realidade ali tão diferente, tão cruel, sim, cruel. Que outra palavra descreve o que eu vivo? Crueldade. Crueldade de Deus, do destino, do mundo, do Diabo? Eu não sei. E eu vivo. E eu espero. Sonhos e esperança é tudo o que eu tenho. Minha vida não pode ser só isso, não pode. Eu quero tão mais e eu quero tanto, tanto.  E doí muito viver assim, viver aqui. Deus, Deus exista, me tira daqui.

Dor de estrela

Sonhei esses dias com a estrela, não a que eu almejo, mas a outra, a que me doí. Suportar a dor que me causa o que eu nunca vou viver. Não pensar, não pensar. Tranca-la novamente, na gaveta mais escondida do meu cérebro. E continuar. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Desesperança

Minha vida esta um caos, eu não sei o que fazer, não tenho mais ânimo para nada. Tanta espera, tantos sonhos, tanta esperança e agora? 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

No fundo do poço

Graças a mim mesma, vai entrar mais um dinheirinho esta semana, mais um mês garantido. Como eu pude deixar as coisas chegar a este ponto? Culpa minha, exclusivamente minha. Fiquei de ai não quero, ai não suporto mais, em crise existencial, pensando na morte da bezerra e esperando meu milagre acontecer e me afundando na preguiça e e e e e .... acabei assim. Mas " do caos sempre surge algo de novo" então algo incrivelmente bom surgirá logo, logo. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Crime Perfeito

E eu ainda existo. Só existo e espero. E enquanto espero penso em um crime perfeito. Apesar de ideias sangrentas ainda me virem à cabeça, eu desisti disso. Eu sei que não sou capaz. Eu não suporto ver sangue, nem sofrimento. Mas eu não preciso ver, eu não preciso executar, nem mandar, nem pedir, eu só preciso fazer acontecer. E eu farei. E as criaturas medonhas divertem-se sob o sol resplandecente. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Colheita

Nos últimos tempos, a vida tem sido cruel comigo, muito,  mais do que era antes, muito mais. Eu não compreendo o porquê. Se colhe o que se planta? Eu só plantei amor. Durante muito tempo eu só plantei amor. E o que colho agora? Dor, privações, sofrimento. Onde encontrar forças para continuar? De onde tirar esperança? Em mim, de mim, sou só eu, como sempre foi, nem deus nem o diabo, só eu. Vou chorar e chorar e chorar, enquanto não conseguir fazer outra coisa e depois continuarei. Eu chegarei no meu caminho florido, eu não sei como, nem quando, mas eu chegarei.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Concursos

Vou fazer duas provas domingo, lá onde o diabo perdeu as botas. Vou ter que sair de madrugada de casa, pegar três queridos coletivos, fazer a prova da manhã, pegar mais dois coletivos para a prova da tarde e depois mais três para voltar para casa. Oh, vida!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

É Hoje

É hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, ´hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

É Ilusão

Não foi ontem, nem antes de ontem e nem hoje, só ilusão. Quem sabe amanhã ou depois? Quem sabe um dia? 

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

É

Desta vez eu tenho certeza, absoluta certeza, é amanhã, eu não sei como, mas é amanhã. É amanhã o último dia, o fim, a saída, a luz, é amanhã. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Verdade

Errar é humano, persistir no erro é mais humano ainda.


O que é a verdade? A verdade é o que me favorece.


Ela acha que o universo gira em torno do umbigo dela.
Que louca! Ela não sabe que gira em torno do meu?




terça-feira, 21 de junho de 2016

Coletivo - Dente - Frio

Andar nesses coletivos no inverno é uma tortura, são fornos fétidos. Sinto-me sufocada, enjoada, tonta. Eu fico imóvel, tentando respirar só pela boca, controlando a náusea. O ser humano é o bicho mais nojento que existe sobre a face da Terra, tenho nojo, nojo. Ontem a noite quando desci daquele forno nojento, mal conseguia caminhar, de tão mal que estava. É nesses momentos que  não amaldiçoo o frio, o ar gelado no meu rosto, na minha alma, foi um presente bom por alguns instantes.
Hoje, as oito horas da manhã, estava tirando um dente,  isso não é coisa de Deus. Anestesia, pontos e a boca dormente, cheia de sangue. Deus não pode ter me feito pra isso. Depois dos procedimentos que já fiz na boca, ter que passar por isso agora não é justo. Mas passei e estou aqui, me entupindo de analgésico, um frio infernal, E tenho que parar de lamentar e de sentir pena de mim mesma e trabalhar. 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Concurso

Nunca antes tinha estudado tanto. Meses e meses, dias e dias, até 12 horam em um dia, todos os dias, 6, 7, 8 horas, um pouquinho que fosse. Estava tão confiante. E para que tanto esforço? Para comprovar a minha burrice, a minha estupidez? Eu não entendo, sabia tanto de tantas coisas e de repente não sabia nada.  Um dente inflamado, numa pindaíba danada, torcicolo do pescoço até o meio das costas e eu confiante. Deve ter um deus fdp por aí, que adora me ferrar, deve ter. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Tempestade

Este inferno não tem fim. Quase surtei ontem anoite. Desde então tento me convencer que não é, que não é. Esse mundo é nojento, as pessoas são imundas, são podres. Meu Deus por quê?

quarta-feira, 23 de março de 2016

Espera

O que eu faço da minha vida? Nada. O que se pode fazer neste mundo sem dinheiro? Respirar enquanto é possível.  Há quantos anos eu espero? Há quantos anos anseio pela luz, enquanto afundo cada vez mais neste buraco? É só barro o que vejo e a luz esta cada vez mais distante. E eu ainda espero. O que mais posso fazer?

sexta-feira, 18 de março de 2016

Dias Ruins

Hoje acordei mergulhada em um desânimo absoluto. Voltei a dormir para ter pesadelos com minhas dívidas e falcatruas. Acordei pior. Em dias assim morrer não parece tão ruim.

Moro e Amoxilina

Estou com dor de dente. Passei o dia tomando analgésico, o efeito passa, a dor volta e volta e volta. Pulsa e doí. A gengiva em volta esta vermelha e inchada. Vou ver se consigo uma consulta amanhã no meu médico querido, deve ter uns cem anos, daqui a pouco morre. Preciso de um receita de Amoxilina, meu dente deve estar inflamado, infeccionado e com bilhões de bactérias, preciso de antibiótico. Não vou no dentista, perda de tempo e de dinheiro e ganho de dor. Vou tomar antibiótico depois vou e tiro este maldito dente, jogo no lixo e fico banguela. Tomei antibiótico pela primeira vez aos vinte e sete anos. Como sobrevivi todo este tempo? Não sei e não me importo. E o povo quer Dilma fora e Lula e PT. Tira e depois faz o que? Volta para o curral sob o chicote do PMDB. Viva Temer! E depois de fazer a vontade dos mais fortes do momento volta para o sofá na frente da tv, sentindo-se poderoso. E tudo volta a ser como sempre foi. Povo doido e burro. Seria bom se o problema estivesse apenas no PT. Seria bom se a corrupção, a perversão, a falta de ética, a distorção dos valores não estivesse presente em todos os setores da sociedade, Seria bom se o povo não estivesse tão corrompido quanto os políticos. Tirar Dilma, abraçar Temer e aguardar as próximas eleições. Aécio Neves, Serra, Marina, Luciana Genro ou o pai, Ciro Gomes? Quem sabe Moro ou Eduardo Cunha, Lula, Paulo Maluf?  E cadê os mascarados? A aspirina fez efeito. Vou fazer outro concurso, desta vez estou estudando bastante, tem apenas 15 vagas, não sei se vou conseguir uma,  mas vou tentar.  Um emprego público não é o que eu quero mas é o que eu preciso então tenho que me conformar e estudar e estudar e esquecer a vida incrível que eu quero, que eu mereço. Como? E minha tentativa de parar de fumar foi para o espaço, durou só uma semana. Vou começar de novo na próxima segunda. 

terça-feira, 1 de março de 2016

Cobrinha de Flor

E a cobrinha quase saindo da flor. No interior da flor é tão mais seguro, voltará. Escondida, à espreita, esperando para dar o bote. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Parando de fumar n° 9 ou 10 I

Comecei ontem no início da tarde. Estou anotando os horários em que fumo. Estava fumando demais, compulsivamente, desesperadamente, ainda estou, sinto fome, sinto sede de nicotina. Acendo o cigarro sem me dar conta. As vezes quando estou já no meio do cigarro é que me dou conta que estou fumando.  Não estou me pressionando ainda, só anotando. Foi assim que consegui parar da outra vez, por meio ano, até vir aquela m. não gosto nem de lembrar. É provável que eu nunca pare de fumar, ms tenho que diminuir e muito.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Meu Abrigo

Cada vez mais aqui esta se tornando minha casa, meu lar. Ainda bem que o tenho, embora queira me livrar desesperadamente, eu agradeço por tê-lo. Aqui eu me liberto  daquela criatura infernal e vejo que a vida não é o inferno que ela faz. Eu não a suporto mais, nem ver, ouvir, me enoja, me irrita. Eu vou me livrar definitivamente dela e vou livrar a minha Flor. Nossa vida será bonita, alegre, sem gritos, sem  xingamentos e aquela criatura que se dane. Eu lamento, eu lamento muito, é muito triste, fiz tudo o que podia para que as coisas mudassem, mas eu não consegui, aquela criatura esta tão enredada no mundo horroroso que criou que talvez nem querendo consiga se livrar e ela não quer, se acha muito certa, senhora da verdade, senhora da razão, que se dane. Eu preciso ser forte, preciso aguentar a solidão e as privações, a ausência das minhas Flores, isso é o que mais doí. No final tudo ficará bem, eu sei.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Vestibular - Olhos Brilhantes - Espera

Vestibular era algo que nunca tinha passado pela minha cabeça, nem quando guria, nem depois. Não peguei em livro algum, apostila, vídeo, nada, não estudei absolutamente nada. E lá fui eu, durante quatro dias, me sentar entre jovens, tão jovens, com olhos tão brilhantes. Errei três questões em português, oito em espanhol e a coisa foi piorando até chegar em vinte erros em física. Não irei para a universidade. Por um momento eu acreditei que iria? Não. Por um momento eu quis ir? Não. Mas eu iria se conseguisse uma vaga. Provavelmente irei no próximo ano. Provavelmente estudarei durante quatro longos anos. É provável, muito provável que o meu Plano A nunca se realize e é doloroso, muito doloroso, pensar isso e é impossível neste momento aceitar isso, por isso não estudei, por isso não faço nada na minha vida além de tentar e tentar e tentar e esperar. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Desgraça pouca é bobagem

Se não bastante aquele horror de ontem, hoje de manha recebi a tenebrosa notícia de que a criatura desistiu do negócio. Fdp, fdp, que morra, que despenque um elevador do vigésimo andar com ele dentro, que exploda, fdp. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Todo o Meu Querer

Hoje é o último grande investimento no meu Plano A, pelo menos, por um bom tempo. Dinheiro, tempo, energia e resultados decepcionantes. Não posso continuar neste ritmo. Não estou desistindo, apenas diminuindo o ritmo, mas não o querer, nunca o querer e querer cada vez mais e mais, até o último dia da minha vida e além. Colocarei nas mãos de Deus, do destino, dos astros, das lagartixas.

Um Novo Ano

Foi um bom presente de Natal, se não fosse minha bela cara de pau estava perdida. Terminei o ano aliviada, cheia de esperança, as coisas pareciam estar se ajeitando, tudo evoluindo para a mudança, só ilusão. Um novo ano e eu aqui, ainda aqui, na mesma m. Um ano inteiro pela frente, dias e dias e dias. Posso suportar um mês, um ano não. Que aconteça em um mês, que dê certo. - Dará, querida, dará, tenha fé.