quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Crime Perfeito

E eu ainda existo. Só existo e espero. E enquanto espero penso em um crime perfeito. Apesar de ideias sangrentas ainda me virem à cabeça, eu desisti disso. Eu sei que não sou capaz. Eu não suporto ver sangue, nem sofrimento. Mas eu não preciso ver, eu não preciso executar, nem mandar, nem pedir, eu só preciso fazer acontecer. E eu farei. E as criaturas medonhas divertem-se sob o sol resplandecente. 

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