terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Mito Bolsonaro - Latim

Eu tenho que me acalmar. Eu tenho que pensar nas minhas flores e no que é melhor para elas. Eu tenho que engolir, como sempre, engolir. Eu tenho que trancar numa gaveta do meu cérebro e esquecer. Como se isso fosse possível. Superar, esta é a palavra, superar. Nunca farei nada contra aquelas criatura dos infernos, eu sei que não. Passou um flash agora em minha mente, não tenho mais certeza se nunca farei nada para aquela criatura maléfica. Mas agora eu não farei e nem pensarei em fazer. Tenho que ter calma. Pensar friamente. Aguardar os próximos acontecimentos. Aiiiii, meu sangue ferve, como posso pensar friamente? Estou escutando Gregorian - Now we are free - Livre? Nunca estive tão presa em minha vida. Não, já estive sim, tão presa que, não me dava conta que estava presa. Hoje, pelo menos sei, tenho plena certeza da minha condição. Escrever geralmente me acalma, parte do peso do que sinto se dissipa, sempre foi assim. Escrevia em diários, depois que me descuidei de um e alguém leu, eu parei de escrever, tempos depois rasguei todos. Há alguns anos escrevo aqui. Eu sei que aqui o mundo inteiro pode ler e ao mesmo tempo ninguém pode ler.  Aqui posso ser eu por alguns instantes, porque eu não sou eu nunca, em nenhum outro lugar. Eu menti tanto, representei, dissimulei tanto, tanto, que nem sei mais quem eu sou, como eu sou. Agora esta começando Stairway to heaven, reprodução automática do you tube, adoro. tenho tanto em que pensar e não consigo me concentrar em nada, só sinto, sinto raiva, sinto tristeza, sinto, sinto, sinto e quando penso, penso m. Não sei se este negócio que estou fazendo é bom, fiz meio no impulso, precisava encontrar uma saída, precisa fazer entrar dinheiro, sei lá. Não sei. O dia esta acabando, esta chovendo, não tem mais o horário de verão, gostava tanto, o querido presidente acabou com ele, o Mito Bolsonaro. Não votei nele, nunca votarei, tampouco votarei em seus filhos, mas também não votarei mais na esquerda. A esquerda pirou, corrupta sempre foi, assim como a direita e o centro e o diabo que o carregue. Mas a esquerda permitiu demais, distorceu demais. Lula nunca mais. Mas ainda gosto do cara, simpatizo com a Dilma. Aliás, admiro a Dima, uma mulher forte - Divano Messias - daqui a pouco vem - Ameno - Era. Latim é trágico. 



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Vida desgraçada

Vida desgraçada essa. Vida miserável! É sempre a mesma coisa. Até quando essa maldita criatura vai infernizar a minha vida? Sempre no meu caminho. Que nojo! Asco! Ânsia de vômito! É sempre a mesma coisa! Nunca vai mudar. Nunca!